Projecto promove inclusão social e cultural em Braga
2010-04-10 às 06h00
O Tribunal decidiu levar a julgamento cinco dos seis homens acusados da co-autoria do assalto violento ao Museu do Ouro de Viana do Castelo, em Setembro de 2007.
O Tribunal Judicial de Viana do Castelo decidiu ontem levar a julgamento cinco dos seis homens que eram acusados pelo Ministério Público (MP) do assalto à mão armada a duas ourivesarias da cidade, ocorrido em Setembro de 2007.
Os cinco arguidos vão responder pela coautoria de três crimes de roubo, dois de homicídio qualificado na forma tentada, três de ofensas à integridade física qualificada, dois de falsificação de documento e dois de detenção de arma proibida. Dois deles são ainda acusados de contra-ordenações estradais.
O tribunal deixou cair a acusação de associação criminosa que o MP imputava a todos arguidos.
No final da leitura do despacho de pronúncia, composto por 180 páginas, o advogado do arguido que o tribunal decidiu não levar a julgamento admitiu processar a Polícia Judiciária, responsável pela investigação que fundamentou a acusação do MP.
'Esteve cerca de um ano em Paços de Ferreira, preso numa ala de alta segurança, em condições tremendas, sem sequer poder ter o prazer de dar um beijo na mão, quando, como se agora se provou, não tem nada a ver com os autos', criticou o advogado Miguel Brochado Teixeira.
Dos cinco arguidos que vão a julgamento, três que até aqui estavam apenas com termo de identidade e residência ficam agora sujeitos a apresentações na polícia todos os dias pares de cada mês.
Ficam ainda proibidos de se ausentar do concelho de residência e de contactarem entre si e com testemunhas da acusação.
Estes arguidos já estiveram em prisão preventiva, mas entretanto foram libertados, por decisão do Tribunal Constitucional, na sequência de um erro processual do juiz responsável pelo processo.
Ontem, o juiz decidiu mantê-los em liberdade, considerando que 'não se mostra potenciado' o perigo de fuga e ainda atendendo à sua 'estável' situação familiar e laboral
O outro, que foi detido muito mais tarde, vai continuar em prisão preventiva.
O juiz salientou o 'arrojo' dos assaltantes, que actuaram em plena luz do dia, numa altura em que a cidade de Viana do Castelo estava sob forte dispositivo policial, por ser vésperas de uma cimeira informal dos ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia.
Os factos remontam a 6 de Setembro de 2007, quando um grupo de indivíduos armados assaltou a Ourivesaria Freitas e o Museu da Ourivesaria Tradicional, situados no centro histórico de Viana do Castelo.
Na altura do assalto, os indivíduos envolveram-se numa troca de tiros com a PSP, tendo um deles acabado por morrer, depois de ter sido alvejado por um agente daquela força de segurança.
Do tiroteio resultaram ainda quatro feridos, entre os quais um agente da PSP e, o caso mais grave, um transeunte, então com 74 anos, que estava numa para-gem de autocarro e foi atingido na coluna, ficando paraplégico.
27 Março 2024
27 Março 2024
Com a sessão iniciada poderá fazer download do jornal e poderá escolher a frequência com que recebe a nossa newsletter.
Escolha as categorias que farão parte da sua página inicial.
Continuará a ver as manchetes com maior destaque.
Faça login para uma melhor experiência no site Correio do Minho. O Correio do Minho tem mais a oferecer quando efectuar o login da sua conta.
Se ainda não é um utilizador do Correio do Minho:
RegistoRegiste-se gratuitamente no "Correio Do Minho online" para poder desfrutar de todas as potencialidades do site!
Se já é um utilizador do Correio do Minho:
LoginSe esqueceu da palavra-passe de acesso, introduza o endereço de e-mail que escolheu no registo e clique em "Recuperar".
Receberá uma mensagem de e-mail com as instruções para criar uma nova palavra-passe. Poderá alterá-la posteriormente na sua área de utilizador.
Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos.
Deixa o teu comentário