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Universidade do Minho sem dinheiro  para fazer “grandes investimentos”

Ensino

2018-12-14 às 07h00

Miguel Viana Miguel Viana

Orçamento de 150 milhões de euros vai ser apresentado segunda-feira em sede do Conselho Geral. Número foi avançado pelo reitor da Universidade do Minho nas comemorações dos 43 anos do Instituto de Letras e Ciências Humanas.

Citação

“A Universidade do Minho não tem condições para fazer grandes investimentos”. A declaração foi feita ontem pelo reitor da Universidade do Minho (UMinho), Rui Vieira de Castro, nas comemorações dos 43 anos do Instituto de Letras e Ciências Humanas (ILCH).
Rui Vieira de Castro anunciou ainda a apresentação, na próxima segunda-feira, no Conselho Geral da UMinho, o orçamento para 2019. “A Universidade terá um orçamento que se aproxima dos 150 milhões de euros e prevê transferências do Orçamento de Estado na ordem do 60 milhões de euros. Da actividade de investigação estima-se uma receita que se aproxima dos 79 milhões de euros, das propinas e taxas prevê-se um encaixe de três milhões de euros. As transferências do Orçamento de Estado cobrem pouco mais de 62 por cento das necessidades impostas pela massa salarial”, disse Rui Vieira de Castro.
Tal facto implica que as restantes despesas sejam cobertas por receitas próprias e que a UMinho esteja preparada para enfrentar desafios como o aumento da qualidade do serviço, a gestão criteriosa e a capacidade de gerar receita.
“Não há condições para grandes investimentos da universidade, que permitam, por exemplo, fazer face a necessidades que nos são colocadas pelo significativo aumento do corpo de investigação da universidade e pela intensificação da actividade de investigação”, alertou o reitor da UMinho.
Rui Vieira de Castro prometeu, no entanto, tudo fazer para criar condições para melhorar as infra-estruturas. “Apesar das dificuldades, conseguimos encontrar algum financiamento para corresponder a este objectivo”, acrescentou Rui Vieira de Castro.
O presidente do ILCH. João Cardoso Rosas, apontou alguns projectos de sucesso, desenvolvidos ao longo de quatro décadas, como por exemplo o primeiro Programa das Humanidades Digitais ou a aposta em projectos tecnológicos. Como desafios, João Cardoso Rosas indentificou as dificuldades no processo de contratação, que tem afectado essencialmente o BabeliUM, ou a remodelação das instalações do ILCH. “Não existem equipamentos necessários para os cursos como o de música ou de Teatro”, disse João Cardoso Rosas.
O reitor respondeu que conhece os desafios do ILCH e salientou que as obras do Teatro Jordão (em Guimarães) vão avançar em breve. Quanto ao edifício dos Congregados (que alberga o curso de Música), “é mais complicado. É necessário uma intervenção mais profunda. Por enquanto seguimos o caminho da intervenção faseada”, disse Rui Vieira de Castro.

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