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Professores de educação e moral aprendem uso positivo da internet
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Professores de educação e moral aprendem uso positivo da internet

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Professores de educação e moral aprendem uso positivo da internet

Ensino

2019-01-27 às 06h00

José Paulo Silva José Paulo Silva

Encontro ‘Do Clique ao Toque’ juntou ontem professores de Educação Moral e Religiosa Católica na Universidade Católica Portugal. Debateram práticas inovadoras de ensino.

Citação

O padre jesuíta Bruno Nobre defendeu ontem, no Centro Regional de Braga da Universidade Católica Portuguesa, que urge “promover o uso positivo” das novas tecnologias digitais de comunicação, porque “a internet está a dar origem a um mundo novo onde precisamos de aprender a viver de forma virtuosa e realizada”.
Aquele professor da Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Católica Portuguesa deu a conferência inaugural da quarta edição de ‘Do Clique ao Toque’, um evento que tem como objectivo debater o ensino religioso nas escolas e que prossegue no dia 9 de Fevereiro.

No encontro em que são divulgadas práticas de ensino inovadoras e resultados de investigação sobre a utilização do digital em contexto educativo, Bruno Nobre falou sobre ‘Virtudes para a era digital’, sugerindo formas de a mensagem do Evangelho ter “relevância” nas redes sociais.
“Os bloggers hoje são líderes. Na Igreja, como formamos líderes para este mundo digital?”, questionou o sacerdote jesuíta, que destacou a mensagem do Papa Francisco para o 53.º Dia Mundial das Comunicações Sociais, onde se reflecte sobre a internet, nomeadamente sobre os perigos de manipulação de dados pessoais em redes sociais que se podem transformar em lugares de desinformação, criando “eremitas sociais”, pessoas que correm o risco de se alhearem totalmente da sociedade.

Para o professor de Ética e colaborador do Centro Académico de Braga, “a internet vicia de modo novo, as pessoas sentem-se enredadas pelas redes sociais”, pelo que há necessidade de “temperança e moderação no mundo digital” onde “vale tudo” e onde surgem “justiceiros digitais”.
Bruno Norte entende que “a cidadania digital é um problema muito grave” e que as redes sociais provocam “uma certa balcanização digital” quando nos acantonamos em grupos de amigos e de discussão.

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