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2019-10-18 às 06h00
Especialistas discutiram ontem a sustentabilidade dos jardins públicos. Município de Ponte de Lima foi apontado como exemplo de boas práticas na gestão dos espaços verdes.
O Município de Ponte de Lima é um “caso inspirador” no que diz respeito à gestão de arvoredo em meio urbano ao não seguir os “erros crassos das podas camarárias”, declarou o engenheiro florestal Domingos Lopes, da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), ontem, na jornada ‘Sustentabilidade e Jardins Públicos’, iniciativa do Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial Galiza-Norte de Portugal.
Num encontro que juntou na Câmara limiana técnicos portugueses e galegos, o director do Departamento de Ciências Florestais e Arquitectura Paisagista da UTAD constatou que “em Ponte de Lima não se podam árvores”, considerando ser esta uma boa opção, em contraponto com as práticas generalizadas entre as câmaras municipais de poda “criminosa” do arvoredo no espaço público urbano.
“Há sempre uma árvore certa para cada contexto”, alegou Domingos Lopes, numa comunicação sobre ‘Critérios para a selecção de arvoredo em meio urbano”, insistindo na ideia de que “é um disparate” a poda de árvores que não sejam de fruto. “Uma árvore podada é mais instável”, acrescentou o investigador.
Segundo Domingos Lopes, as árvores nos centros urbanos são essenciais para o “conforto climático”, atenuando “ilhas de calor”, mas também indispensáveis para baixar os índices de poluição atmosférica. “Os espaços verdes representam valor económico para os municípios”, nomeadamente em termos turísticos, defendeu o professor e investigador da UTAD.
“Se não tivermos grandes monumentos, com as árvores consigo criar pontos de interesse alternativos ao património cultural”, disse.
Na abertura da terceira edição das jornadas de jardinagem, que contaram com a colaboração da Associação Nacional de Empresas Florestais, Agrícolas e do Ambiente (ANEFA) e da Asociación Galega de Empresas de Xardineria (Ageaxar), a vice-presidente da Câmara Municipal de Ponte de Lima, Mecia Martins, apontou o esforço que a sua autarquia tem desenvolvido no sentido de tornar os espaços verdes “mais sustentáveis”, nomeadamente com a introdução de novas tecnologias que reduzem a manutenção e o consumo de água para rega.
Nas jornadas ‘Sustentabilidade e Jardins Públicos foram também discutidos riscos associados às más práticas de podas, o papel das pequenas e médias empresas nos jardins municipais e as saídas profissionais neste sector.
Os participantes visitaram o Festival Internacional de Jardins de Ponte de Lima, que decorre até 31 de Outubro, este ano com o tema ‘Jardins do Fim do Mundo’, com 27 propostas de 11 países.
09 Dezembro 2019
09 Dezembro 2019
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