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Eixo Atlântico “exporta” cooperação transfronteiriça para a América Latina
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Eixo Atlântico “exporta” cooperação transfronteiriça para a América Latina

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Eixo Atlântico “exporta” cooperação transfronteiriça para a América Latina

Nacional

2019-08-02 às 06h00

Redacção Redacção

Secretário-geral do Eixo Atlântico, Xoán Mao, lembra que associação recebeu convite há dois anos para dar palestras. Neste momento, o Eixo Atlântico está a dar apoio à formação, estruturação e organização das fronteiras do Mercosul.

Citação

O Eixo Atlântico está a “exportar” a experiência de cooperação transfronteiriça Norte de Portugal-Galiza para zonas do Paraguai, Argentina, Brasil e Uruguai, que pediram ajuda para replicar o projecto, revelou ontem o secretário-geral da associação, Xoán Mao.
“Estamos a dar apoio à formação, estruturação e organização das fronteiras do Mercosul [Mercado Comum do Sul] que nos solicitaram ajuda. Podemos falar [do envolvimento] de cerca de 15 cidades da América do Sul”, adiantou Xoán Mao, responsável pela associação criada há mais de 25 anos que actualmente agrega 28 municípios portugueses e galegos.

A actividade do Eixo Atlântico já passou por São Leopoldo, no Estado de Porto Alegre, Brasil junto à fronteira com a Argentina, pela zona da fronteira entre Posadas, na Argentina, e Encarnación, no Paraguai e pela área que une Rivera, no Uruguai, a Santana do Livramento, no Brasil.
“Fomos agora desafiados por câmaras da tripla fronteira [formada pelo Brasil, Argentina e Paraguai] para iniciar um processo de estruturação transfronteiriça similar ao do Eixo Atlântico”, descreveu ainda Xoán Mao.
Um grupo de cidades desta tripla fronteira criaram mesmo a estrutura Eixo Austral, tendo pedido “autorização para usar um nome semelhante” ao do Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular.

“Estamos a exportar o conceito e, progressivamente, iremos envolver as nossas câmaras”, adiantou o secretário geral do Eixo Atlântico.
De acordo com o responsável, numa recente visita feita “a convite da União Europeia” a São Leopoldo, no Brasil, junto à fronteira com a Argentina, houve “uma troca de experiências na área da tecnologia ambiental com a Câmara Municipal de Viana do Castelo”.
“São cidades que conheceram a experiência luso-galega, que consideram que é de sucesso e têm connosco afinidade cultural e linguística”, justificou aquele responsável.

Xoán Mao explicou que este processo de integração fronteiriço na América Latina surgiu perante a perspectiva de, em 2019, ser constituído o Parlamento do Mercosul, um processo que está “a sofrer atrasos devido à situação política na Venezuela e no Brasil. “Há dois anos, recebemos um convite para dar palestras em universidades e câmaras de zonas de fronteira entre o Brasil e o Uruguai, nomeadamente na de Rivera/Santana do Livramento. Na altura, outras fronteiras pediram assessoria no processo de cooperação fronteiriça”, acrescentou.
O Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular é uma entidade sem fins lucrativos dedicada a apoiar todas as iniciativas que fomentem a cooperação transfronteiriça. A associação tem projectos para promover uma maior coesão territorial ou melhorar a competitividade na euro-região da Galiza/Norte de Portugal.

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