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2019-09-02 às 06h00
Vários quadros típicos deram a conhecer as principais actividades sócio-económicas da freguesia, num desfile etnográfico composto por cerca de uma dezena de carros alegóricos.
Cerca de uma dezena de carros alegóricos integraram ontem à tarde, o Cortejo Etnográfico da AgriDoce - XIII Feira de Agricultura e Doçaria de Cabanelas.
Tratou-se de uma iniciativa que teve como finalidade dar a conhecer as principais actividades da freguesia.
“Vamos mostrar alguns quadros tradicionais da freguesia. Vamos mostrar profissões antigas, um quadro pascal, tudo que era tradições daqui e que tentamos recriar”, referiu Nuno Queirós, um dos elementos da organização da AgriDoce
A AgriDoce integra a Rota das Colheitas, que se realiza por todo o concelho de Vila Verde até ao mês de Novembro, e é considerado “o maior evento que temos na freguesia, e talvez um dos maiores do concelho”, disse Nuno Queirós.
O responsável explicou que praticamente toda a freguesia esteve envolvida na realização da feira de de agricultura e doçaria.“É um evento que tem a colaboração de toda a gente, da Junta de Freguesia, da Paróquia, das associações e da população. Só com estas sinergias todas conseguimos fazer este trabalho. Temos mais de 120 pessoas a trabalhar”, frisou Nuno Queirós.
O certame, que decorreu entre sexta-feira à noite e ontem, contou com a presença de cerca de 40 expositores, sendo que a maior parte deles são provenientes da freguesia de Cabanelas.
Nuno Queirós acrescentou que as verbas arrecadas durante a AgriDoce, serão aplicadas em investimentos para a população, principalmente através da Paróquia.
O presidente da Junta de Freguesia de Cabanelas, António Esquível, agradeceu o empenho da Comissão de Festas e salientou que a AgriDoce, “é bastante importante para a freguesia e para o próprio concelho (de Vila Verde) porque é uma forma de manter vivas muitas tradições da freguesia de Cabanelas. Isto é uma forma de divulgar a nossa terra e de manter vivas muitas das nossas situações vividas pelos nossos pais e avós”.
O autarca de Cabanelas referiu também que “a festa está cimentada” apesar de haver pouca gente disponível para trabalhar na preparaçao do evento.
A festa teve início, na sexta-feira, com o encontro das Rusgas. No sábado foi a vez do ‘workshop’ de ‘bonsais’, da mega aula de Zumba com espuma, da actuação da banda ‘Toca&Dança’ , e de uma ‘after-party’ com ‘DJ’ e festa da espuma. Ontem, além do Cortejo Etnográfico, realizou-se também uma Eucaristia, um passeio do motos de 50 cc (centímetros cúbicos), da actuação do artista Tony Costa e do encontro de folclore.
Durante os três dias da festa, os participantes tiveram oportunidade de apreciar os altares da igreja de Cabanelas ornamentados com produtos agrícolas.
A Rota das Colheitas é composta por dezenas de actividades agrícolas, feiras, festas e romarias, degustação de produtos e iguarias típicas da região, iniciativas associadas à tradição, à gastronomia, ao artesanato, ao património e à celebração dos frutos da terra.
“Manter as tradições também pode gerar oportunidades de negócio”
Manter vivas as tradições pode ajudar a criar oportunidades de negócio. A opinião é de António Vilela, presidente da Câmara Municipal de Vila Verde, que ontem participou na AgriDoce - XIII Feira de Agricultura e Doçaria de Cabanelas. “Cada vez mais a tradição, cada vez mais o nosso potencial e, sobre tudo aquilo que nos deixa alguma saudade, pode trazer para as novas gerações uma nova área de oportunidade, que pode, gerar emprego e riqueza”, afirmou António Vilela.
O autarca deu como exemplo alguns dos expositores presentes na AgriDoce de Cabanelas. “São pessoas que começaram por valorizar pequenas tradições e hoje têm já negócios consideráveis, e até de grande sucesso”, disse António Vilela.
O edil de Vila Verde salientou que o evento que ontem terminou serviu, essencialmente, para mostrar o “potencial” da freguesia. “Isto que vemos em Cabanelas é as pessoas envolvidas num projecto global, que permite valorizar a tradição, valorizar a memória dos nossos antepassados e fazer e dessa memória e da tradição, uma âncora para o futuro e para o desenvolvimento da freguesia”, apontou António Vilela.
O autarca vilaverdense manifestou o desejo de que os mais novos se empenhem também na preservação das tradições de cada freguesia do concelho.
“O objectivo de eventos como o da AgriDoce é fazer com que estas tradições não caiam no esquecimento, e que possam passar de geração em geração, de forma a que os mais novos possam agarrar essas tradições, possam fazer delas momentos únicos para os seus territórios. Em vez de as esquecerem e desprezarem, têm de as valorizar como elementos fundamentais de crescimento e de valorização das suas terras e da sua cultura”, indicou o edil de Vila Verde.
Até porque preservar as tradições pode significar oportunidades de negócio.
19 Março 2024
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