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2018-10-22 às 06h00
Na inauguração do último ciclo expositivo deste ano do CIAJG, Domingos Bragança lamentou a falta de apoios financeiros para a promoção da cultura e arte em Guimarães, considerando que a questão se resolveria com a Câmara de Guimarães a assumir a gestão do Paço dos Duques e do Castelo.
O presidente da Câmara Municipal de Guimarães lamentou a “falta de apoios financeiros” para a promoção da cultura e da arte na terceira Capital Europeia da Cultura em Portugal. Domingos Bragança considera que essa questão é fácil de resolver: “bastava passar para a responsabilidade da Câmara de Guimarães a gestão do Paço dos Duques e do Castelo”.
“É certo que são monumentos nacionais, mas o Mosteiro dos Jerónimos também é monumento nacional e está sob a competência e responsabilidade da Câmara de Lisboa”, comparou Domingos Bragança, que fala- va anteontem, na inauguração do último ciclo expositivo deste ano no Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG), com as exposições ‘Constelação Cutileiro’ e ‘José Guimarães/Da dobra e do cor-te’, patentes até Fevereiro de 2019.
Relativamente ao CIAJG, o presidente da Câmara considerou que a “mediação cultural com a educação” — através da Oficina — será o caminho para a afirmação no contexto local e regional, reafirmando ainda a necessidade de uma ampla reflexão para a projecção nacional e internacional.
“A Câmara Municipal, em sintonia com a Oficina, está a fazer um trabalho de alocação de recursos financeiros que é essencial e vai continuar a fazer esse trabalho”, assumiu Domingos Bragança, na perspectiva de “afirmar a Plataforma das Artes e este Centro Internacional”.
Destacou que “é importante uma afirmação local, no âmbito territorial, porque queremos que a Plataforma das Artes constitua um elemento cultural identitário com Guimarães”, mas também “afirmar ainda o CIAJ na dimensão regional, nacional e internacional”.
Em representação da Oficina, Adelina Pinto, traçou o caminho para 2019 assente numa “forte componente na educação cultural” destacando uma “cultura indutora de mudanças” quer no contexto de escola como na sociedade. O caminho definido “terá bons resultados” releva Domingos Bragança ao “encetar com maior intensidade esta mediação cultural com educação”.
O presidente do Município pretende ainda promover uma “reflexão” a fim de “termos um Centro de Arte contemporânea reconhecido em todo o mundo”. “Sabemos que não é pela qualidade das exposições, quer permanentes quer temporárias, que a frequência do CIAJG não é aquela que desejaríamos que fosse. A quantidade dos visitantes é importante, mas não é essencial. O essencial é a qualidade das nossas exposições. No entanto, queremos ainda melhor e contamos com os contributos para as áreas em que podemos melhorar”, salientou Domingos Bragança, contando com a participação de pessoas de Guimarães, a nível nacional e internacional, para fazer esta ampla reflexão.
19 Março 2024
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