Vila Praia de Âncora assinala centenário
2018-10-20 às 06h00
Ricardo Rio anunciou ontem a criação de um Laboratório de Inovação Urbana (LIU) para desenvolver projectos inovadores dentro dos vários contextos da gestão municipal e que posteriormente serão implementados pela autarquia bracarense.
Braga vai criar um Laboratório de Inovação Urbana (LIU) para desenvolver projectos inovadores dentro dos vários contextos da gestão municipal e que posteriormente serão implementados pela autarquia bracarense.
A medida foi anunciada ontem, por Ricardo Rio, presidente da Câmara de Braga, adiantando que esta valência vai envolver projectos fundamentais como as Bolsas de Inovação e Projecto (BIP), o Observatório Urbano e a Sala de Controlo e Gestão Urbana, de forma a “potenciar e aproximar a relação entre o conhecimento produzido nas Universidades com o território”.
O edil bracarense, que participava no workshop do Centro de Território, Ambiente e Construção (CTAC) da Escola de Engenharia da Universidade do Minho, no campus de Azurém, em Guimarães, explicou que este projecto “pretende criar um ambiente de inovação na Cidade de Braga”, com o suporte de parceiros estratégicos como a UMinho, o Centro de Computação Gráfica (CCG) e o Laboratório Internacional de Nanotecnologia (INL).
“Este Centro Inteligente de Inovação Urbana será criado no centro da cidade e vai incorporar os bolseiros de investigação, professores e investigadores das entidades parceiras. Vamos contratar jovens licenciados para desenvolverem projectos específicos de inovação dentro da realidade da gestão urbana, que estarão em contacto com os técnicos municipais na formatação de novas políticas que fomentem a qualidade de vida dos cidadãos”, explicou Ricardo Rio. Simultaneamente será instalado um Centro de Controlo que irá gerir toda informação e avaliar projectos que serão desenvolvidos no contexto das várias áreas de actuação municipal.
O LIU irá promover o desenvolvimento, validação e teste de novas tecnologias, serviços e respectivas aplicações em contexto real, tendo em vista reduzir as emissões de gases com efeito estufa e a intensidade carbónica provenientes das actividades e serviços, a implementação de medidas de mobilidade para reduzir o congestionamento de tráfego, assim como caracterizar os comportamentos e estilos de vida da população.“As tecnologias a implementar serão, maioritariamente, nas áreas temáticas da mobilidade, eficiência energética e hídrica e estão também previstas acções de cidadania e da dimensão social”, referiu o autarca durante a sessão que contou ainda com a presença do presidente da Câmara de Guimarães, Domingos Bragança.
Aludindo ao tema do work-shop, ‘Cidades e Território - Desafios e Oportunidades’, Ricardo Rio lembrou um dos grandes desafios que os territórios enfrentam actualmente prende-se com a captação de talento. “Para captar e reter talentos, as cidades têm que oferecer aos cidadãos algo que seja diferenciador. Actualmente não basta o acesso ao emprego, é preciso algo mais e isso tem a ver com a qualidade de vida, com a competitividade, com a inclusão e com a sustentabilidade”, concluiu.
17 Março 2024
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