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2019-02-20 às 06h00
Basquetebol em cadeira de rodas tem já a APD/Braga como vencedora da fase regular do campeonato nacional - em busca do tetra.
No próximo dia 9 de Março, é já com o primeiro lugar garantido que a equipa de basquetebol em cadeira de rodas da delegação de Braga da Associação Portuguesa de Deficientes vai a Paredes para disputar o último jogo da fase regular do campeonato nacional da modalidade.
Sábado passado, no Pavilhão Municipal de Ferreiros, a APD Braga venceu a APD/Sintra SCP por 76-43, assegurando assim a nona vitória nos nove jogos que disputou.
À equipa minhota, que averbou nas últimas três épocas os títulos de campeão nacional, Taça de Portugal e Supertaça, ter este primeiro lugar na fase regular assegura na fase final da decisão do título uma vantagem, pelo menos teórica, de disputar as decisões no Pavilhão Municipal de Ferreiros, Braga.
“Os objectivos passam pela conquista, pela quarta vez, do campeonato e da Taça de Portugal, porque a supertaça já a conquistámos. Foi o primeiro jogo da época, ganho em Gondomar à equipa de Sintra”, lembra, ao Correio do Minho, Manuel Vieira, jogador da equipa e também presidente da APD/Braga.
“Independentemente de qual o resultado que possamos ter no dia 9 de Março, ao disputarmos o último jogo da fase regular, no Pavilhão Rota dos Móveis, seria importante para nós, enquanto equipa, termos lá alguns dos nossos apoiantes”, refere ainda, frisando que “nós costumamos ter algum público nos jogos fora, mais familiares.
Mas é em casa que temos o nosso sexto jogador”. Ainda segundo Manuel Vieira, “o estarmos em primeiro lugar foi um objectivo definido logo à partida”.
Na meia-final “que é à melhor de três jogos, temos o primeiro jogo fora e dois em casa. Caso seja necessário, como aconteceu no ano passado, um jogo de desempate, ele será disputado em nossa casa”.
“Caso passemos à final, que é à melhor de cinco, nós temos a vantagem de os dois primeiros jogos serem realizados na nossa casa e em caso de vitória nesses dois jogos basta-nos ganhar um em casa do adversário. E se em casa do nosso adversário houver no fim das contas empate, o quinto jogo será sempre na nossa casa”, acrescenta.
Mais adiante sustenta que “essa vantagem de jogar em casa é mais psicológica. Eu nos treinos digo sempre aos atletas que o jogo mais importante é o que vamos fazer a seguir”.
Explicando melhor esta sua análise, Manuel Vieira recorda que “no primeiro campeonato, destes três últimos seguidos, nós também tínhamos a vantagem de jogar os dois jogos em casa e nos dois primeiros jogos em casa perdemos”. “Restou-nos apenas ter de ir ganhar os outros dois jogos fora. Foi com a APD/ Leiria, que tem sido a equipa que até à data quem mais se tem batido connosco. Vencemos os dois jogos em Leiria, fizemos o empate 2-2 e o quinto jogo foi em casa e vencemo-lo em casa”, adianta.
O presidente da APD/Braga assume que na instituição a parte desportiva “nasce de um projecto familiar. A partir da altura em que eu entro, como associado, nós quisemos pôr os objectivos mais altos, quisemos deixar de (apenas) participar em termos desportivos e passar a ganhar”.
Vontade de renovar protocolo de 22 mil euros com Município
A delegação distrital da APD, que em Braga funciona desde 1982, com sede na Rua do Raio, junto à Fonte do Ídolo, e em cujo âmbito age a equipa de basquetebol em cadeira de rodas, conta com apoios da Câmara Municipal de Braga e de empresas. Com a autarquia, estabeleceu um protocolo, anual, de desenvolvimento desportivo no valor de 22 mil euros. “Estou em crer que este ano será renovado”, refere Manuel Vieira, após frisar ter sido com o actual executivo que conseguiu este apoio e que a entrada em funcionamento desse protocolo, associado a outros apoios a nível particular “foi fundamental para que nós conseguirmos atingir os nossos objectivos”. Antes, como recorda, “apesar de termos pedido ao Município de Braga, à anterior gestão, por várias vezes, o apoio financeiro, nunca houve essa abertura”, com excepção para “uns valores residuais”.
Das entidades particulares são conhecidos os apoios: o Pingo Doce, a REN - Redes Eléctricas Nacionais e a empresa de Braga, Taberna Belga, que se associaram ao projecto da nossa equipa”, sublinha o presidente da APD/Braga. “A parte desportiva move muito dinheiro”, acrescenta, assinalando que “uma simples cadeira que precise de renovar para um atleta - e são dezasseis atletas - não fica por menos de 3000 ou 3500 euros”.
Os apoios do Pingo doce e da REN desceram 10 mil euros, cinco mil por cada uma das duas épocas.
A APD/Braga tem, desde 2018, com o Instituto Português do Desporto e Juventude, um protocolo anual de 7500 euros que permite a utilização da piscina de Tebosa.
18 Março 2024
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