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Antiga fábrica ‘Confiança’ "deve ser mantida na esfera pública"
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Antiga fábrica ‘Confiança’ "deve ser mantida na esfera pública"

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Antiga fábrica ‘Confiança’ ´deve ser mantida na esfera pública´

Braga

2019-10-13 às 08h00

Miguel Viana Miguel Viana

Plataforma ‘Salvar a Confiança’ assinalou os 125 anos da fábrica de perfumes com várias iniciativas na Rua Nova de Santa Cruz. Vários ex-funcionários marcaram presença.

Citação

Cerca de centena e meia de pessoas juntaram-se, ontem à tarde, na Rua Nova de Santa Cruz, para assinalar os 125 anos da antiga fábrica ‘Confiança’.
A reunião pública foi organizada pela Plataforma Salvar a Fábrica Confiança (formada por 21 associações) e à qual se juntaram músicos, investigadores e ex-trabalhadores. O objectivo foi alertar os bracarenses para a necessidade de manter a antiga fábrica de sabonetes na esfera pública. “Queremos dizer que há interesse público na fábrica e que ela faz sentido na cidade, e que fará mais sentido mantê-la na esfera pública e não a vender”, revelou Maria Manuel Oliveira, da Plataforma ‘Salvar a Fábrica Confiança’.
A mesma dirigente defendeu, ainda que o espaço deve ser gradualmente ocupado pelas diferentes associações. “Temos vindo a defender que a ocupação da fábrica se pode vir a fazer por fases. Nesse sentido, é importante ter um programa-guião, a partir do qual haja consenso alargado (entre cidadãos, câmara municipal e Junta de Freguesia) no sentido de encontrar soluções que sejam viáveis”, frisou Maria Manuel Oliveira.
Luís Tarroso Gomes, outro dos dirigentes da plataforma, lembrou que foi proposto um programa de dinamização do espaço à câmara de Braga. “É o projecto ‘Confiança, Centro Cívico e Cultural’, que reúne ideia das associações. Conseguimos acesso a fundos comunitários, só precisamos do aval da Câmara”, revelou Luís Tarroso Gomes.
Entre os presentes esteve Nuno Coelho, autor do estudo ‘O Design da Embalagem em Portugal no Século XX: do Funcional ao Simbólico. O Estudo do caso da Perfumaria Confiança, apresentado em 2017. O investigador lamentou que nada tenha sido feito pela reabertura do espaço. “A Câmara, a partir do momento em que anunciou a compra do edifício, criou uma expectativa que saiu defrauda”, considerou Nuno Coelho. Os 125 anos da ‘Confiança’ foram assinalados com música, uma palestra sobre a importância da fábrica e conversas com antigos trabalhadores.

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