Cónegos madrugadores levam a vitória
2015-09-02 às 09h02
Ex-aluno de Biologia Aplicada da Universidade do Minho (UMinho), Noel de Miranda, venceu uma bolsa de 430 mil euros para prosseguir a investigação na área do tratamento do cancro colo-rectal, também conhecido por cancro intestinal. A distinção ‘Bas Mulder Award 2015’ foi atribuída pela Fundação Alpe d’HuZes em conjunto com a Sociedade Holandesa de Cancro.
Ex-aluno de Biologia Aplicada da Universidade do Minho (UMinho), Noel de Miranda, venceu uma bolsa de 430 mil euros para prosseguir a investigação na área do tratamento do cancro colo-rectal, também conhecido por cancro intestinal. A distinção ‘Bas Mulder Award 2015’ foi atribuída pela Fundação Alpe d’HuZes em conjunto com a Sociedade Holandesa de Cancro.
“É uma contribuição preciosa para prosseguir a minha carreira nesta área, adquirir independência e estabelecer o meu próprio grupo de investigação no futuro. Acarreta também um sentimento de grande responsabilidade, uma vez que o financiamento é assegurado através das contribuições de (ex-)doentes, familiares e outras pessoas que se dedicaram a esta causa”, afirma Noel de Miranda, agora investigador no Centro Médico da Universidade de Leiden (Holanda).
Esta é a segunda causa de morte por doença oncológica em Portugal. Cerca de dez pessoas morrem todos os dias deste tumor.
A investigação do ex-aluno da UMinho tem como principal objectivo o desenvolvimento de estratégias que estimulem o sistema imunitário de doentes com cancro colo-rectal de forma a que as células tumorais possam ser identificadas e eliminadas pelo mesmo.
O sistema imunitário tem a capacidade de reconhecer proteínas anormais produzidas pelas células tumorais.
Contudo, nos pacientes, nem sempre se verifica uma resposta imunitária competente durante o desenvolvimento de cancro colo-rectal.
O estudo propõe, assim, utilizar as proteínas que se encontram modificadas nas células tumorais para estimular uma resposta imunitária contra as mesmas, algo semelhante ao que é feito através da vacinação contra certas doenças.
“Para isto ser possível, o material genético de cada cancro/paciente tem de ser analisado através de técnicas de sequenciamento avançadas de forma a determinar que proteínas podem ser usadas para potenciar respostas imunitárias num contexto de medicina personalizada”, esclarece o ex-aluno da UMinho.
17 Março 2024
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