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Montalegre: Presidente reuniu com Ministro Pedro Marques

Cávado

2017-10-20 às 19h06

Redacção Redacção

O presidente da Câmara Municipal de Montalegre esteve esta semana com o Ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, onde foram discutidos vários dossiers relacionados com os prejuízos causados pelos incêndios, bem como sobre as medidas que devem ser tomadas no imediato para minimizar esses prejuízos e garantir a rápida reposição do potencial produtivo das populações. O encontro aconteceu em Boticas onde também esteve, entre outros, o presidente do concelho vizinho, Fernando Queiroga.

Citação

O presidente da Câmara Municipal de Montalegre esteve esta semana com o Ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, onde foram discutidos vários dossiers relacionados com os prejuízos causados pelos incêndios, bem como sobre as medidas que devem ser tomadas no imediato para minimizar esses prejuízos e garantir a rápida reposição do potencial produtivo das populações. O encontro aconteceu em Boticas onde também esteve, entre outros, o presidente do concelho vizinho, Fernando Queiroga.

A tragédia dos incêndios que alastrou em Portugal está a levar o Governo a percorrer os concelhos afetados. Foi nesse sentido que o Ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques - acompanhado pelo presidente e vice-presidente da CCDR-N, Fernando Freire de Sousa e Ricardo Magalhães, respetivamente, e por técnicos do seu gabinete e da CCDR-N - esteve esta semana em Boticas onde reuniu com os presidentes das autarquias de Montalegre (Orlando Alves) e Boticas (Fernando Queiroga) e técnicos do município de Torre de Moncorvo. A reunião, inserida no périplo que o Ministro efetuou junto dos municípios afetados pelos incêndios do passado fim-de-semana, teve como objetivo a discussão relativa aos prejuízos causados por esta calamidade, bem como sobre as medidas que devem ser tomadas no imediato para minimizar esses prejuízos e garantir a rápida reposição do potencial produtivo das populações.
Pedro Marques explicou que os apoios às zonas e populações afetadas «ainda não estão orçamentados». Todavia, garantiu que «todos os instrumentos, nomeadamente fundos comunitários, vão ser mobilizados». Quanto aos instrumentos relativos à recuperação das zonas florestais, dos pontos de água, dos caminhos florestais e à própria reflorestação, o Ministro garantiu que «os instrumentos de apoio da parte do Estado são aqueles que estão contidos no Plano de Desenvolvimento Rural». Os instrumentos «são adequados e suficientes», opinou.
 
ATENTADOS TERRORISTAS
 
A leitura de Orlando Alves sobre o que se passa em Portugal, em matéria de incêndios, não podia ser mais dura: «assistimos a um conjunto alargado de atentados terroristas. Os incêndios são de todo inconcebíveis e imperdoáveis. Depois de terem morrido tantas pessoas, não há que esconder que o Estado falhou naquilo que é a sua missão número um: proteger os cidadãos. Estamos em tempo de paz mas a verdade é que temos muitos terroristas escondidos e a conviver connosco. Deixemo-nos de mistificações. A floresta arde porque os portugueses lhe chegam fogo. Depois de Pedrógão, acontecer isto? Como é possível nova tragédia, construída e feita por portugueses que matam os seus concidadãos. Isto é de todo inadmissível. É uma loucura que não se entende».
 
«MEDALHA VERGONHOSA»
 
Ainda sobre esta matéria, o presidente da Câmara de Montalegre faz questão de colocar o dedo na ferida no que diz respeito aos números que são obtidos no nosso território: «convém não esquecer que Montalegre é dos concelhos com mais ignições ao longo do ano. É uma medalha vergonhosa que ostentamos». Um cenário negro que exige uma forte terapia sob pena de colocar em xeque o futuro. A começar pelo Governo. Orlando Alves relata confiança depois desta reunião de trabalho: «o Ministro tomou nota das nossas preocupações. Ficou satisfeito com os contributos que recebeu. Esperemos que no Conselho de Ministros extraordinário deste fim de semana já possamos sentir que algo está em vias de mudar». Porém, adianta o edil, a culpa não pode residir tão só no Governo. Parte de cada um de nós e do facto da floresta ter sido «abandonada nos últimos 50 anos» e do «despovoamento do território».

*** Nota da C.M. de Montalegre ***

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