Eleições: Contagem dos votos dos emigrantes arrancou a cargo de 700 cidadãos
2017-05-24 às 06h00
“Portugal não tem políticas públicas orientadas para o crescimento das empresas e apresenta uma arquitectura institucional muito virada para a distribuição de rendimento.”. O alerta deixado ontem pelo presidente da Missão Crescimento, Jorge Marrão, no Summit - Missão Crescimento - que decorreu ontem, na Associação Industrial do Minho, no âmbito da Semana da Economia, promovida pela InvestBraga.
“Portugal não tem políticas públicas orientadas para o crescimento das empresas e apresenta uma arquitectura institucional muito virada para a distribuição de rendimento.”. O alerta deixado ontem pelo presidente da Missão Crescimento, Jorge Marrão, no Summit - Missão Crescimento - que decorreu ontem, na Associação Industrial do Minho, no âmbito da Semana da Economia, promovida pela InvestBraga.
Segundo Jorge Marrão “as políticas públicas são muito centradas na distribuição do rendimento e orientadas para indicadores de progresso social, o que é bom para uma sociedade, mas há um momento em que a sociedade têm que decidir investir no seu futuro, o que significa investir na capacidade que as empresas têm porque é através destas que as pessoas se realizam e fazem o país crescer”.
O presidente da Missão Crescimento defende um conjunto de variáveis centrado nas empresas.
“O caminho passa por políticas públicas de criação de estímulos à concorrência; orientadas para um sistema educativo que também sirva para as empresas poderem utilizar a formação dessas pessoas; e políticas apoiadas no financiamento da economia”, defendeu Jorge Marrão que no final deixou um conselho aos empresários: “Desconfiem das benesses do Estado e invistam na melhoria das suas empresas e competitividade. O sistema de mercado dos políticos é o sistema de votos”.
Por seu turno, o Bastonário da Ordem dos Economistas, Rui Martinho, salienta os bons indicadores de crescimento da economia, mas adverte que é necessário que haja sustentabilidade. “Há uma expectativa de crescimento, mas precisamos de sustentabilidade, ou seja, a pouco e pouco conseguirmos atingir o valor de taxa de crescimento em relação ao PIB necessário para atingir, até ao final da legislatura, o tal desenvolvimento que todos ansiamos, acima de 3 por cento
Rui Martinho defende “uma política que as empresas paguem uma taxa de imposto mais baixa sobre os seus lucros para serem competitivas com as empresas de outros países”, acrescentando outras medidas já aprovadas como “a transformação de créditos em capital que lhes permitam alavancar a sua actividade”.
Carlos Oliveira, presidente da InvestBraga, salientou a dinâmica de crescimento da cidade, com uma diminuição assinalável da taxa de desemprego.“Braga, desde 2014, diminuiu a taxa de desemprego em mais de 5200 desempregados. Em 2014, havia 14 mil desempregados, hoje estão abaixo dos 9 mil. Isto é o maior decréscimo de crescimento de desemprego em todo o Norte do país”.
O presidente da InvestBraga assinalou o aumento das exportações, que coloca Braga no top 10 do ranking nacional. “Braga cresceu 19 por cento, o que significa um valor de 176 milhões de euros. É o maior crescimento líquido de exportações num só ano, que nos coloca no top 10 das exportações que pode ainda ser ultrapassado nos próximos anos, tendo em conta os grandes investimentos que estão a ser feitos na Bosch e na Delphi”. Carlos Oliveira acrescenta que “todo este crescimento da Bosch e da Delphi está alicercado em conhecimento”, destacando “que o maior projecto de investigação e desenvolvimento entre uma universidade e uma empresa é entre a Universidade do Minho e a Bosch”.
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