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Ideias
2019-07-31 às 06h00
Só o título dá-nos um nó na garganta e engolimos em seco. Como é possível? E ficamos bem piores quando apenas lhe somamos um ano: 2018. Durante o ano passado, mais de 12 mil crianças foram mortas e feridas em conflitos armados. Afeganistão, Palestina, Síria e Iémen são os países piores de uma lista negra que revolta. No relatório anual, ontem publicado, e revelado pela Lusa, as Nações Unidas referem que as mortes e ferimentos estão entre as mais de 24 mil “violações graves” dos direitos das crianças verificados pela organização no ano passado. Entre as violações registadas, contam-se ainda o recrutamento e uso de menores nos combates, a violência sexual, os raptos e os ataques a escolas e hospitais, avança o relatório que adianta: o número de mortos e feridos, em 2018, foi o mais alto desde que o Conselho de Segurança autorizou a monitorização e realização destas análises, em 2005.
O Afeganistão lidera a lista dos países com mais casos, com 3.062 baixas em 2018. Na Síria, os ataques aéreos e as bombas mataram e feriram 1.854 menores e, “no Iémen, 1.689 crianças sofreram as consequências dos conflitos”, adianta o documento. No conflito israelo-palestiniano, a ONU verificou ter-se registado, em 2018, o maior número de crianças palestinianas mortas - 59 - e feridas - 2.756 - desde 2014. E os números continuam por aí fora... numa autêntica lista negra sem fim e sempre com os números de cada país envolvido a aumentar. É lamentável e é mais lamentável quando ouvimos nas notícias que em algumas zonas de conflitos: “agora os alvos são as crianças”. Ainda esta semana nos chegaram imagens horríveis de irmãos a tentar salvar irmãos. Quem não as viu? Indescritíveis. Por favor, as crianças não têm culpa.
Eu regresso em Setembro, espero, com boas notícias.
Boas férias!
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